Iniciando a Conversa
Mês passado, a pedido de um grande amigo, falei sobre “Educação a Distância” em uma turma de Tecnologia Educacional do curso de Pedagogia de uma renomada universidade. Foi uma experiência muito interessante. Primeiro pela possibilidade de falar sobre um tema ainda polêmico para alunos para alunos que ainda estão em seu primeiro período de faculdade e dessa forma ainda começando a conhecer a diversidade de temas referentes ao curso. Segundo pela própria dinâmica que estabeleci em parceria com a turma. Os alunos esperavam uma palestra com um professor que tinha experiência em Educação a Distância. Como tutor e coordenador de cursos de graduação a distância na modalidade semipresencial tive a oportunidade de conversar sobre temas como aprendizagem, avaliação, interação, uso de ferramentas, construção de material didático entre outros temas. Mas o mais interessante foi a possibilidade de estabelecer um diálogo aberto com alunos que ao final declararam ter gostado daquele momento pelo simples fato de poderem ter tido a chance de conhecer mais sobre um tema sobre o qual tinham um grande número de idéias pré-concebidas. Estabelecer esta troca na verdade foi o elemento mais importante deste encontro na minha opinião. Claro que falar sobre um tema que gostamos é sempre ótimo, mas trabalhar com dúvidas que emergem no calor do momento é sempre um desafio a parte que nos possibilita realmente ir além do que muitas vezes acreditamos compreender sobre um determinado tema.Percebi que o caminho que tenho estabelecido como educador, um caminho baseado no diálogo aberto, tem se mostrado um caminho extremamente enriquecedor. Mas porque frisar esta escolha em tempos onde a liberdade de expressão e a interação entre professores e alunos é algo do qual ninguém em Sá consciência afirma ser algo ruim? Exatamente porque o que tenho percebido como professor é exatamente uma distância cada vez mais crescente entre discurso e prática pedagógica. Embora o discurso tenha avançando muito ao longo das últimas décadas(um breve olhar tanto nas leis quanto na literatura mais atual aponta para isto) vejo que a realidade não é tão simples assim. Ser professor hoje é mais do que nunca um desafio multifacetado pela identificação de novas demandas sociais. Demandas geradas pelo desafio da inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, pela dinâmica de trabalho envolvendo os usos de novas tecnologias de comunicação e informação, pelas demandas de uma sociedade cada vez mais marcada pela rapidez com que a informação circula, gerando angústia em quem ainda não se acostumou com esta nova realidade.Para alguns dos que ainda persistem neste caminho, ainda há uma incerteza oriunda da busca por uma identidade mais sólida que permita ao profissional de educação a identificação de seu real papel na sociedade.
Mês passado, a pedido de um grande amigo, falei sobre “Educação a Distância” em uma turma de Tecnologia Educacional do curso de Pedagogia de uma renomada universidade. Foi uma experiência muito interessante. Primeiro pela possibilidade de falar sobre um tema ainda polêmico para alunos para alunos que ainda estão em seu primeiro período de faculdade e dessa forma ainda começando a conhecer a diversidade de temas referentes ao curso. Segundo pela própria dinâmica que estabeleci em parceria com a turma. Os alunos esperavam uma palestra com um professor que tinha experiência em Educação a Distância. Como tutor e coordenador de cursos de graduação a distância na modalidade semipresencial tive a oportunidade de conversar sobre temas como aprendizagem, avaliação, interação, uso de ferramentas, construção de material didático entre outros temas. Mas o mais interessante foi a possibilidade de estabelecer um diálogo aberto com alunos que ao final declararam ter gostado daquele momento pelo simples fato de poderem ter tido a chance de conhecer mais sobre um tema sobre o qual tinham um grande número de idéias pré-concebidas. Estabelecer esta troca na verdade foi o elemento mais importante deste encontro na minha opinião. Claro que falar sobre um tema que gostamos é sempre ótimo, mas trabalhar com dúvidas que emergem no calor do momento é sempre um desafio a parte que nos possibilita realmente ir além do que muitas vezes acreditamos compreender sobre um determinado tema.Percebi que o caminho que tenho estabelecido como educador, um caminho baseado no diálogo aberto, tem se mostrado um caminho extremamente enriquecedor. Mas porque frisar esta escolha em tempos onde a liberdade de expressão e a interação entre professores e alunos é algo do qual ninguém em Sá consciência afirma ser algo ruim? Exatamente porque o que tenho percebido como professor é exatamente uma distância cada vez mais crescente entre discurso e prática pedagógica. Embora o discurso tenha avançando muito ao longo das últimas décadas(um breve olhar tanto nas leis quanto na literatura mais atual aponta para isto) vejo que a realidade não é tão simples assim. Ser professor hoje é mais do que nunca um desafio multifacetado pela identificação de novas demandas sociais. Demandas geradas pelo desafio da inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, pela dinâmica de trabalho envolvendo os usos de novas tecnologias de comunicação e informação, pelas demandas de uma sociedade cada vez mais marcada pela rapidez com que a informação circula, gerando angústia em quem ainda não se acostumou com esta nova realidade.Para alguns dos que ainda persistem neste caminho, ainda há uma incerteza oriunda da busca por uma identidade mais sólida que permita ao profissional de educação a identificação de seu real papel na sociedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário